Review do The Legend of The Zelda: The Breath of the Wild (Wii U)


Ficha Técnica:
Desenvolvedora: Nintendo
Publicadora: Nintendo.
Plataformas: Wii U e Switch
Data de lançamento: 3 de Março de 2017
Gênero: Aventura de mundo aberto
Preço: U$59,90 (eShop), R$300 (mídia fisíca).


A LENDA CONTINUA

   Quando a Nintendo anunciou o Zelda U, fiquei na expectativa, pois sempre tive um carinho especial por essa série. Joguei todas as versões de consoles e de portáteis e queria ver o que viria nessa nova empreitada da Big N.
   Quando o jogo foi lançado, eu não tinha o WiiU, acabei comprando um para jogar exclusivamente o Breath of Wild e valeu a pena, pois o jogo é simplesmente incrível, e foi um dos jogos que mais joguei na vida, em 30 dias, o jogo consumiu mais de 180 horas e continua consumindo umas horas (já mais de 250), no fim de ano devo comprar o Switch e com certeza vou comprar o BOW de novo.




ESTÓRIA

   Começamos em um santuário onde Link ficou adormecido por 100 anos, após uma grande batalha que devastou o reino de Hyrule.
   Ao acordar Link pega um "tablet" chamado Sheikah Slate e ele será o seu companheiro durante todo o jogo, permitindo novas habilidade, mapas, etc.
   Como todo jogo da série Zelda, vamos explorar o mundo, ganhar novos poderes e habilidade que nos permitirão explorar mais do mundo e chegar no final vencendo Ganon e salvando a princesa Zelda, porém nesse jogo, temos algumas coisas que são diferentes e vamos a elas agora.


GRÁFICOS

   Um dos aspectos que logo impressionam, são os gráficos, o uso do cell shading, voltou do Wind Waker, mas foi elevada a um novo nível, com detalhes como uma chuva simplesmente incrível, efeitos de luz e reflexo da lua, brilho do sol, etc.
   É um dos melhores gráficos do Wii U e é comum parar em alguns locais e observar a vista, é incrível como a Nintendo conseguiu desenvolver uma engine que tem uma draw distance tão longa e que ressalta pontos de interesse, fazendo o jogador explorar ainda mais, é comum por exemplo você olhar para um local e ver uma luz, um morro em formato diferente, um inimigo, ou algo que chame a atenção e ir até lá e achar uma sidequest, um santuário, etc. Uma das coisas mais comuns do jogo é você começar a fazer uma coisa, por exemplo, vou ir até uma cidade, porém na metade do caminho, você acaba se desviando do caminho e encontrando algo que vai consumir horas e que você simplesmente não vai notar, a exploração é muito simples e gostosa nesse jogo, tanto a passagem de tempo com o sol nascendo, depois se pondo e a lua, são muito bem feitas, as surpresas de um determinado periodo que ocorre de tempos em tempos no jogo, também surpreende. Simplesmente incrível.
   



JOGABILIDADE

   Aqui começa a grande evolução do jogo, o que o tornou um dos melhores jogos de todos os tempos e o segundo melhor Legend of Zelda já lançado (para mim, o Ocarina, ainda continua o melhor), a possibilidade de escalar tudo, sim tudo que você vê (com excessão de algumas parede internas de santuários), podem ser escaladas e isso muda muito, pois abre novas possibilidades, mas essa não é a maior novidade do jogo, mas sim a questão de como um RPG de mesa, você poder montar a sua estória, conforme a sua vontade, depois de Kakariko, o jogador é livre para ir buscar as memórias, ir buscar as bestas, ir enfrentar o Ganon, etc. Isso foi o que diferenciou o jogo, pois como há 120 santuários espalhados pelo mapa do jogo, sempre a exploração é recompensada, quem gosta de exploração pode buscar novas áreas do mapa, quem não gosta, pode ir direto pro Ganon. Os inimigos são bem inteligentes e com as atualização, agora há o HARD MODE que adiciona a recuperação de energia, que torna as lutas com os centauros, chamados no jogo de Lynel, bem mais difíceis, inclusive aqui fica uma ressalva, na versão Vanilla (sem DLC), senti falta das dungeons tradicionais e principalmente dos chefes, pois os Lynels ou Lyneis, são mais difíceis de enfrentar do que muitos chefes do jogos, outro problema é que muitos inimigos, são o mesmo skin só com uma cor diferente, mesmo assim esses fatos não alteram o fato de que no geral o jogo continua muito acima da média, o interessante são as estratégias, pois você pode atacar os inimigos de forma direta, podem atacar em moto "stealth", principalmente quando chega de noite e os inimigos estão dormindo e em alguns locais pode usar itens do ambiente como galhos, pedras, etc. Até a grama pode ser incendiada para queimar inimigos que estejam deitados na grama.
   Uma reclamação que vi em alguns sites, mas que eu não tive problemas, foi com a questão das armas quebrarem, até pegarmos armas como a Master Sword e o Hylian Shield (que são bem mais resistentes), a maioria das armas quebram rapidamente, mas eu gostei, pois isso estimula o jogador a usar estratégias diferentes e principalmente a usar mais as bombas (que são infinitas).
   A implementação do sistema de cozinhar (cooking), foi muito bem feita, de forma simples e efetiva, porém a larga disponibilidade de itens para cozinhar, acaba facilitando bastante o jogo.
   A estamina que já estava presente no Skyward Sword voltou e faz bastante diferença quando avançamos mais no jogos, principalmente na exploração, se não fosse a Master Sword, tenho certeza que muitos terminariam o jogo com dois círculos de estamina e com 3 corações.




CONCLUINDO

   Se você ainda não jogou, está perdendo um dos melhores jogos já lançados, esse game é obrigatório para todos que gostam de videogames. Com uma proposta ousada que podia ter saído totalmente errada, mas que valeu muito a pena, a Nintendo arriscou e acertou, tanto que depois de terminar o jogo, bateu uma certa depressão, pois mesmo outros jogos como Horizon e Skyrim demonstram a falta de algumas coisa presente no BOW. Novos jogos devem trazer algumas inovações trazidas por esse game, principalmente a possibilidade de você jogar a estória na ordem que você quiser, permitindo que cada jogador tenha experiências diferentes.
   Simplesmente obrigatório. 





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